sábado, 25 de março de 2017

RETRATO

✍🏻
Um painel
composto de selfie
e coisa própria.
O cabelo desbotado
por um ano turbulento.
Os olhos conflitos
da carga neurótica
Cores e nuânces.
Dias e semanas
Dia por dia.
Dia-a-dia!
Exagero mesmo é achar
que sabe o que faz.
Terra de ninguém,
Coração aquém.
Sorriu
Porque não se permitia
parar no tempo.
Ouviu, refletiu, engoliu (seco).
E deixou vazar os olhos.
Abriu-os.
Já era dia
De dia
De novo.
Um dia novo.
E seguiu. 📝

Por Ronalth Santiago

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Cronologia - Estações.

Relacionamentos - Cronologia.

Antes de mais nada, é importante entendermos sempre sobre os relacionamentos, que relacionamentos estabelecem-se sob a decisão. Haja vista que as sensações podem e vão inexistir em um momento ou outro, mas quando você está decidido, e essa decisão é suficiente, espere o encerrar dos ciclos. Tudo se renova. 
Imagens do Google
É bem sabido que a paciência é o néctar de uma relação. Lembremos que as pessoas são diferentes  na medida das suas igualdades, mas semelhantes, na medida das suas diferenças.
Ter paciência é ser inteligente, e saber que daquela forma, ou naquele tempo, a condição do outro pode ser o ideal. 
Abrir mão da própria verdade e flexionar-se o tempo todo mostra-se inteligente quando se está DECIDIDO por uma relação.

Quando você se decide você estabelece uma aliança. Esta é muito mais difícil de ser rompida.

Quando se mantêm um relacionamento estável, é comum esperar-se sempre o mesmo envolvimento de ambas as partes, afinal, ninguém é obrigado a estar ali se relacionando sozinho.

Outrora, sabe-se que no início tudo são primaveras (leia-se flores), quando celebrado por muitos como a mais bela das estações. No INÍCIO, repito.
Isso se justifica sempre por um ato muito substancial chamado DEDICAÇÃO.

No gênesis de qualquer relação [seja ela afetiva, fraterna, familiar, profissional (abra-se um parênteses para a profissional quando que por uma sucessão de eventos, normalmente as tornam um jogo de interesses, apenas.), etc.] as partes estão ainda envolvidas pela paixão, pelo novo, que embora bem contraditório quando se entregam totalmente, ou quase total, agem com cautela quanto á afronta, não aprecia os defeitos, embora mostram-se ofuscados pelas qualidades, desapercebe-se de uma maioria de características que, sim, virão á tona mais tarde. (Agora nosso relógio cronológico começa a ser construído.)
Imagens do Google

Em meses de primaveras (leia-se ainda, flores), tudo é muito bonito, mas volto a repetir, tudo fundamentado no princípio básico: DEDICAÇÃO. 
Na falta dela (a dedicação), o início e fim confundem-se. Nenhuma relação se perdura sem a dedicação.
Porém, esse período lúdico e  de sensações (a primavera das coisas) vai se esvaindo com o tempo... porque o tempo passa para que outros momentos (também substanciais) tenha espaço e o relógio torne-se real. Caso contrário a relação fazer-se-á forçada, falsa, coerciva, e tende a se tornar insuportável... Uma grande pena quando não se conclui o relógio, bem como o ciclo das estações. 

Imagens do Google
Embora no início tudo são flores, a primavera têm momento para acabar, quando as flores murcham, caem, e os jardins encontram-se numa sensação de fim, é quando vêm o verão (leia-se, calor), bem á calhar, antes que a alegria florida da primavera seja a última pétala, o calor da paixão tende a ser ainda o suporte de uma relação que mal começara, e que quando o novo começa a deixar de ser novo, ainda há espaço para que se use da paixão, do calor latente, e sim. mantenha a chama acesa. Porém, nem sempre esse calor será o da paixão, outrora virá como o calor dos ânimos, quando na ausência de paz, tendemos á causar guerras.
Quando o calor mostra-se excessivo, tende á queimar, e quando antes pudera aquecer, ele talvez deixe queimaduras um tanto profundas.
O que agride o fogo é sempre a frieza, e o oposto da agressão do fogo, será sempre a calmaria. Sustente-se nisso, e mais uma vez a flexão dentro da instituição relacionamento tornará a relação durável.

Quando o calor do verão acaba, todo aquele alvoroço, aquela ambiente ainda quente, que o mormaço, que sobra, ainda tende a queimar a pele e as faces, e destrói parte do que a natureza das relações tendem a construir, eis que chega o outono, estação de renovação, porém de ambiente um tanto abalado, onde qualquer excesso pode a vir tornar aquele ambiente infrutífero. 
Imagens do Google
O outono chega para se restaurar e se renovar o que antes ali se fostes cultivado. Eis que chega o tempo de se descartar promessas e de parar de fingir poses, e nos mostramos cada vez mais íntimos, quando que agora, sem a roupagem que uma árvore em demais estações detém, eis que no outono, ela cai, e nos sobra o real. Troncos e por vezes raízes. Nos mostramos realmente como somos, mesmo que parcialmente. Mas torna-se difícil nos esconder nesses momentos. Estamos nus, depois um um longo terremoto e ventos furiosos abrasivos que o calor do verão houvera provocado.


Imagens do Google

De um ciclo inteiro, uma última estação convenientemente surge, depois de tanto reboliço, nus, nos vemos num inverno congelante, sem energia, sem erupção, ora envergonhados por atos tornados reais em momentos quentes de ânimos, e por vezes tudo que almejamos cabe num simples agasalho, onde queremos ser aquecidos, e precisamos sempre do outro, onde o calor ali presente tende a ser a única esperança. Invernos têm natureza fria, e esfria os corações, por vezes as emoções se tornam falhas, secas, capazes apenas de ser chamadas sensações. Sem resultados. Alguns invernos mais longos que outros, têm sempre a mesma sensação, INFINITOS.. parecem ser o última estação de fato, porém não se mostra a fim de se concluir um ciclo e se iniciar outro. Quando frios, o que nos resta é agir pela razão, e se lembram do princípio de uma relação dita no início? A sua decisão do início não pode ser abalda pela variação de estações. Agora, no inverno de uma relação, a decisão será, talvez, o único motivo para se encerrar mais essa estação e com ela um ciclo completo.

Passado o inverno, eis que cumpre-se integralmente todo um ciclo. Alegra-te saber que a próxima estação que volta é a primavera? como toda sua beleza e cores? com todos seus aromas e flores?

Eis que a  vida é sempre um composto de estações. As relações são derivadas da vida. Também se compõe de estações, e enquanto vivos, cabe a nós encerrar todos eles, cumprir todos os seus requisitos, e estramos prontos para o próximo.

O Relógio cumpre, portanto o seu propósito, nos fazendo viver cada momento e a hora certa de cada coisa dentro de um relacionamento.
A Cronologia dos fatos sucedesse pelo passar adas estações. Você não se restaura após uma primavera, por exemplo, nem floresce num ambiente devastado pelo calor dos atritos.


Imagens do Google
Quando se conclui ciclos, aniversaria-se sobre algo. Se para mais nada servir o aniversário das coisas, que sirva para se renovar votos. (De comprometimento, dedicação, decisão...)
A cronologia está para os relacionamentos, assim como as estações estão para os ciclos. 

Saiba perceber cada ciclo dentro dos seus relacionamentos. Aprecie a beleza, chore quando se sentir frágil ante tanto calor, renove-se apegando aos seus valores e ás coisas que antes foram construídas, e dê-se tempo, bem como dê tempo ao outro. Cumpra as estações. Encerre os Ciclos. Torne infinitos os relacionamentos.


Por: Ronalth Santiago





domingo, 29 de maio de 2016

UBUNTU - Por Thiago Rodrigo

Ubuntu - Thiago Rodrigo

Hoje a postagem será apenas a descrição de um vídeo que já diz tudo por si.

"Um antropólogo estava estudando os usos e costume de uma tribo africana, quando ao final dos trabalhos propôs uma brincadeira ás crianças da região. Colocou um cesto cheio de doces embaixo de uma árvore e propôs uma corrida e disse:olha, quem chegar primeiro leva o cesto.

As crianças se alinharam prontas pra correr, e quando elas estavam prontas pra correr ele disse "já". Todas deram as mãos e correram juntas até a árvore, pegaram o cesto juntas, e comemoraram juntas. O antropólogo olhou curioso para aquela situação e uma das crianças olhou de volta pra ele e disse: "Ubuntu, Tio! Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras iriam ficar tristes? 

Ubuntu é uma palavra que representa uma filosofia e uma ética antiga africana, que significa: "SOU QUEM SOU PORQUE SOMOS TODOS NÓS".

Uma pessoa com Ubuntu tem consciência de que ela é afetada quando um semelhante seu é afetado. Ela sabe que o mundo não é uma ilha, que ela precisa dos outros pra ser ela mesma. Ubuntu fala de respeito básico pelos outros. Ubuntu é compaixão, partilha, empatia. Ubuntu diz que ser humano é ser como os outros e que ser como os outros deve ser tudo. 

Deus é três. Mesmo sendo um só deus consegue ter comunhão plena. Como disse Ricardo Barbosa: Deus é uma eterna comunhão de três pessoas divinas.
Jesus orou um dia dizendo: Pai, eu oro pra que eles sejam um, assim como Eu e Tu somos um.

Esse conceito de unidade, de pluralidade única, de sermos indivíduos unitários mas plurais ao mesmo tempo, é algo que me chama muita a atenção em Jesus. As pessoas olham muito para o fato de Jesus andar sobre as águas, multiplicar pães e peixes assim como Ele demonstrava poder e autoridade nesses atos, chama mais atenção a compaixão. O fato de Jesus chorar a morte de um amigo como Lázaro, o fato de Jesus certamente lacrimejar ao ver mulheres sendo arrastadas pelas calçadas, prostitutas sendo arrastadas para serem apedrejadas, isso sim mostra compaixão, mostra esse espírito Ubuntu, esse espírito caridoso, misericordioso, da parte de Jesus para com as pessoas.

Eu acredito, inclusive, que Jesus se importa com as pessoas. Deus se importa, justamente por um único motivo, para nos ensinar que nós, seres humanos, devemos nos importar uns com os outros.

Segundo Aos Hebreus: "fomos feitos um do outro". Foi do lado de Adão que Deus tirou a porção necessária para a construção do novo humano, Eva. E não de uma nova porção de terra. Deve vir de lá do Éden, ou de algum outro lugar muito antigo essa vontade necessária, nossa, de ser sempre nós, de ser sempre junto, de ser sempre pares.

Ninguém é feliz sozinho, ninguém brinca sozinho, ninguém joga bola sozinho, ninguém nasce sozinho, ninguém faz amor sozinho, ninguém é igreja sozinho, ninguém vai pro céu sozinho. A plena e mais completa realização humana reside, inclusive, num triângulo amoroso: Eu, Deus e o OUTRO.


Assim como Deus é unidade plural, nós seremos mais humanos se formos um com os nossos semelhantes. Em outras palavras, "Gente precisa de Gente pra ser Gente".

Na verdade, quanto mais dedicado a outras outras gentes, mais gente você se tornará.

Minha oração, é que você faça a partir de hoje mais, ou alguma coisa por alguém, hoje, amanhã e sempre. Enxergue o outro. Conecte-se com Gente. Faça alguma coisa por alguém. Até porque ninguém é alguém sem um outro alguém. Somos seres únicos mas fomos feitos pra viver coletivamente. Deve ser por isso que na oração que Jesus nos ensina, Ele diz que o Pai é nosso, ele diz que o pão é nosso, quando pede livramento, ele diz: "Livra-nos". E diz que: "Venha o Teu reino a nós".

"Nós" é realmente uma mensagem que precisa não estar somente na nossa boca mas precisa estar dentro do nosso coração. Você precisa, pra ser gente, estar diretamente ligado com vínculos de amor, de amizade, de afeto com  outra gente.Vire-se para o outro ser humano e pratique sua fé nele. 
UBUNTU pra você!


"UBUNTU pra todos os dias."

"AME todos os dias."'




                                                                                                                               Por: Ronalth Santiago






sábado, 6 de fevereiro de 2016

EXPECTATIVA, como lidar?

Não é animal de estimação, mas a EXPECTATIVA com certeza é algo que criamos sim.

Vivemos traçando metas, projetos, preparando o futuro, que mal sabemos se chegará.
Quado criamos expectativa sobre qualquer coisa, damos um aviso ao emocional de que ele só pode esperar o melhor proveniente daquilo que depositamos confiança e expectativa.
Não nos damos a chance de errar, falhar, tentar de novo, e mesmo que o culpado não seja você, e/ou eu.
Percebe como a prisão toma as suas possibilidades? Você se agarra á um resultado que pode não acontecer.. isso não soa incentivador.
A questão é que ultimamente eu tenho visto tanta gente frustrada, e se dizendo infeliz, e alocando a culpa ou a causa á tanta coisa, que em sua maioria, cabe, segundo eles, á outrem, ou á qualquer coisa, menos a ele próprio.
Tudo isso se dá exatamente graças á PALAVRONA tema da matéria. A EXPECTATIVA.
Vivemos esperando algo de alguém, ou da vida, ou dos projetos que mal sabemos se foram bem planejados... e com isso corremos o risco, sempre.

Quando falamos de expectativa, a intenção é sermos otimistas e esperarmos os melhores resultados, feedbacks... porém, não é o que acontece sempre.

Nos empenhamos muitas das vezes por algo que não nos dá o retorno esperado, e isso nos frustra, isso dá uma carga de desânimo, e por vezes, pela ocorrência constante dos más resultados, nos privamos de planejar, 'esperar de', confiar e etc. Uma pena!

Por outro lado, há sempre a surpresa dos resultados esperados, e dessa vez, esplendorosos, nos enchemos de prazer e gozo. É maravilhoso quando somos surpreendidos positivamente... e olha, pessimistas tendem a ter maior sucesso com as chances de serem surpreendidos de maneira positiva.. porque o pessimista costuma esperar o 'mínimo de' - quando espera.

Seja na vida pessoal, social e amorosa, profissional, cotidianos... estamos sujeitos o tempo todo ao improvável e mesmo que previsto, ao futuro incerto e o resultado dependente não apenas de nós. Precisamos aprender a lidar com isso.
Deixaremos muitas das vezes de sofrer por relacionamentos frustrados, falta de sucesso em projetos particulares, infelicidades futuras... porque caso aprendamos a lidar com a expectativa criada, temos um maior controle das nossas emoções e das nos insatisfações.

Quer a matéria injetar á você uma dose de pessimismo? JAMAIS!
Quer a matéria proporcionar a você a opção de ser menos ligado ao que não depende de você, mas buscar outra vez, trabalhar bem para que as chances do sucesso sejam despertadas e provavelmente alcançadas.

A questão é que não podemos dar uma receita de bolo, para se ensinar como ser feliz e não se frustrar tanto. Daríamos caso possível fosse.

Não há como vivermos sem as expectativas, isso não é discutível. Porém, podemos trabalhar dentro de nós algo chamado aceitação. Seja das suas condições sociais, seja da sua pessoa, única (como na matéria passada sobre PERSONALIDADE). Você pode trabalhar interiormente sobre como lidar com os acontecimentos que chegam a você, previstos e imprevistos... e olha, isso é estudo da Psicologia. Quando dito que "você não é responsável por aquilo que fizeram com você, mas é sim esposável por aquilo que fazes do que fizeram com você.", a ciência chama você a se questionar sempre sobre o seu eu consigo. Questione mesmo, queira o melhor pra você, não permita que a sua vida e a sua felicidade, sucesso, e afins, sejam dependentes de qualquer coisa que não seja você. E sobre o que você não dispõe de controle, como o comportamento e as atitudes das pessoas que compõem seu âmbito de relacionamento, não espere tanto, conselho pessoal.

As pessoas são todas imprevisíveis e cheias de nuâncias, características próprias e particulares, isso precisa ser claro pra você.
Aí mais uma pergunta: como esperar mais de outra pessoa, mesmo que ela seja imprevisível do que de você mesmo?

Podemos refletir sobre isso!

Finalizando, quero passar pra vocês um adaptação da Ciência Contábil (minha graduação em andamento).

A Contabilidade costuma inclusive chamar a atenção de uma maioria quando consolidada em ciência SOCIAL e não EXATA como comumente confundida.
Nessa ótica percebemos que a Contabilidade trabalha muito na preparação para o melhor relacionamento possível das pessoas - social.

Dentre os tantos princípios fundamentais que a Contabilidade se funda, um deles chamados "Princípio da Prudência" que pela letra fria dispõe:

"O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido." 

De forma rápida, e somente pra entendimento da associação, ATIVO diria respeito á possibilidade da expectativa criada se concretizar, e o PASSIVO, dessa possibilidade da expectativa criada não se realizar.
A sugestão então é que sejas PRUDENTE consigo mesmo.

E como faríamos? 
Aplicamos o princípio da Prudência quando tratarmos de EXPECTATIVA, certo?


Um exemplo, é esperarmos sempre o mínimo de alguém que conhecemos, e caso ele seja alguém que nos surpreenda, ótimo, isso será um ATIVO para você. Você ganha.
E caso a pessoa não seja aquilo que você esperaria dela, você esperou muito que isso acontecesse, você esperou que ela não lhe surpreenderia. e Caso aconteça, ela será um passivo pra você, você já esperava não ganhar nada com ela, e caso perdesse, você previu perder bastante, logo você não FRUSTRA a EXPECTATIVA CRIADA. Logo a expectativa criada é algo PRUDENTE. Você espera pouco sempre. Caso te surpreenda positivamente, ótimo, caso não te surpreenda positivamente, você não se frustra, porque não esperava tanto realmente.

Vamos ser prudentes e fiéis á nossa capacidade pessoal, á nossas condições pessoais, trabalhe isso em você, seja fiel a você e só espere muito de você, porque você pode se decidir e ser grande e conquistar sempre.

Você é realmente especial, e deve ser maiormente pra você mesmo. Não permita depender de ninguém para ser o melhor de você, você é suficiente para isso.


Por: Ronalth Santiago


domingo, 10 de janeiro de 2016

PERSONALIDADE!

Antes de mais nada, a matéria continua uma linha de pensamento próprio do autor com base na essência humana, a qual explica muito das relações humanas.

Pois bem, dado o tema pelo título, e mais um tema difícil, vamos falar de você e de mim, e de cada um como ele essencialmente é. Isso, a personalidade.

Quando se fala em personalidade, logo pensamos muito sobre o gênio pessoal, o comportamento pessoal, as características pessoais e muito mais. Sim, tudo isso é parte dessa tal personalidade.

PER-SO-NA-LI-DA-DE _ Pela etimologia da palavra, personalidade vem do latim personare -persona, que significa ressoar, máscara.

Personalidade em um conceito próprio diz respeito ao comportamento, pensamento e materialidade do indivíduo, ou seja, suas emoções, modo de agir e pensar. Nesse sentido, o estudo sobre a persona de cada ser, ou seja, a máscara que ele apresenta nada mais é que a essência do indivíduo.

A personalidade em sua formação, pode se destacar em pelo menos dois fatores: o genético e o temporal (histórico). Mas como assim? Quer dizer que minha personalidade é construída e que a história da Gabriela - Minissérie -  é mentira?
A resposta é não, necessariamente. Isso a partir da formação da personalidade citada anteriormente.

É o seguinte, como dito, a personalidade é formada a partir de pelo menos dois aspectos essenciais, o genético e o temporal.
Quando dito do aspecto genético, essa carga de formação da essência do indivíduo está ligada á herança hereditária do indivíduo, ou seja, ele herdou características de seus ascendentes e isso contribuirá para a formação completa da sua essência.
Nesse sentido, o "eu nasci assim, eu cresci assim..." - Gabriela - tem partes verídicas. A sua essência realmente é algo que você nasceu com traços pré-definidos.. Você irá entender melhor a seguir.

Por outro lado, a respeito da parcela temporal na formação da personalidade, isso está ligado ao meio. Sim, o meio que o indivíduo cresce e é formado nos seus primeiros anos de vida.
Isso é o meso que dizer que a pessoa é parte daquilo que ela vê, experimenta, sente, etc. nos seus primeiros aninhos de vida, lá quando ainda é uma criancinha cheia de curiosidade e que o interesse pelas coisas é de fato aguçado.
A psicologia vai dizer que o indivíduo será quando adulto, a sombra, ou a expressão daquilo que ele viveu e de como ele viveu até pelo menos os 5 anos de idade. Pela ciência então, o indivíduo, apesar dos traços genéticos já herdados desde a embriologia, só tem a sua personalidade formada parcialmente com o desenvolvimento do ser a partir do meio que ele estiver crescendo.
Num futuro portanto, será comum o indivíduo buscar uma referência histórica da sua vida a explicação para o porque dele se portar de tal maneira.

Depois dessas pequenas informações, entendemos melhor o que acontece com a construção da personalidade de cada ser, e porque é diferente de um para outro. Tudo está ligado á genética ascendente e ao meio que ele experimentou enquanto criança. A partir daí, ele terá a sua personalidade pré-definida e começará a expressar as características próprias que dizem respeito á sua persona. Então, humor, facilidades e limitações, medos, desejos, perspectivas, conceitos... começam a se formar para o indivíduo, e a partir disso, ele fará escolhas, estará sujeito mais uma vez ao meio que vive, porém dessa vez com traços da sua personalidade mais impostas que antes ao passo das suas escolhas e isso explica muito o porque de como as coisas são e acontecem para um, e para outro ser, não necessariamente iguais. E nem tudo será explicado, haja vista que a influencia de terceiros contribuirão la na primeira fase da construção de personalidade, quanto em toda a vida do indivíduo.

Disso tiramos que o ser humano, a partir da sua personalidade, e ela tão ligada ao meio, sofre influências e o ser humano não será necessariamente o que ele quer. Ele é herança hereditária e histórico do que viveu. Devido á essas influências que ele sofre.
Um fato curioso, e triste muitas das vezes, é que o indivíduo naquele seu primeiro momento - até os 5 anos - participa de algumas realidades, experimenta coisas que refletirão pro resto da sua vida, e poderá ser entendido melhor com ajuda de psicólogos e até mesmo um estudo particular sobre tais coisas. Isso damos o nome aos traumas.Todos nós temos traumas. E eles se dividem em dois tipos.. os que estão localizados no consciente da pessoa, e os que estão no inconsciente. Proposta para uma nova matéria.

A matéria vem nos deixar um recadinho, pode ser?
Especialmente aos papais, e aos adolescentes que por vezes sofrem tanto por não entenderem porque são de uma ou de outra forma. Essa matéria talvez ajude vocês a procurarem saber mais um pouco sobre a construção da essência humana. Da sua PERSONALIDADE.

Mas a proposta é aos papais, e a todos que serão propositalmente ou nem tanto proposital pais no futuro. E quando eu digo pai, não é necessariamente o pai biológico. Entenda também pai como pai e mãe, ou seja, quem é responsável pela vida de outro ser ainda considerado incapaz.

A matéria chama vocês então, a submeterem todos os indivíduos que se formam ao seu redor com a maior atenção. E nesse momento, nem só os pais são tão responsáveis. Você que talvez nunca seja pai, mas que participa o tempo todo com certeza da vida de crianças, a contribuírem da melhor forma possível com a formação desse ser que se forma. Saiba contribuir com quem dependerá de tudo aquilo que vive quando pequeno para o resto da sua vida. Ensine-o o caminho certo, mas permita-o sempre a saber que existem outros caminhos. Dê a ele a opção de escolher, porém tutelado por você, e nesse momento seja o mais humano possível.

Quando indivíduos crescem com o parecer de que nada é limitado, e que a diversidade de personalidades, pessoas, escolhas é imensurável. A aceitação própria talvez tenha um caminho menor até chegar a estes.

Por fim, que a formação de pessoas não seja limitada, porém tutelada sempre para o bem comum, e para o próprio bem. Eu vejo um futuro em tudo isso, afastando talvez tantos problemas sociais (tema de mais uma provável matéria) que encontramos no meio. Sim, aquele meio que influencia na formação dos futuros indivíduos. Esse meio precisa ser bom. Contribuamos para isso.











Por: Ronalth Santiago

domingo, 3 de janeiro de 2016

Me atrevi... "AMOR"

Como começar a falar de amor? com quantos anos? De que forma? Pra quem?

Bem, esse tema é deveras particular, mas num senso comum há concordância sobre ele. As questões do início são a partir de questionamentos que quase todos sofremos quando se trata desse sentimento. E existirá tantos outros ainda... Como "Só existirá um amor em toda a vida?" ou "De qual tipo de amor estamos falando?"

Sim, é importante sabermos de 'quem para quem é' a matéria-prima dessa postagem se refere. E iremos falar do amor que intriga tantos, o amor de um estranho para outro estranho que quando tocados se conhecem por si. É um dos pontos que trataremos nessa matéria. E poderemos constar uma correlação entre as tantas espécies de amor depois, até porque num sentido Latus amor é amor, indiscriminadamente.

Mas hoje eu escolhi trazer pra você, visitante, amigo, curioso... um pouco da minha concepção sobre o amor, que por certo amadurecerá com o tempo e que você poderá agora, ou depois, integra ou parcialmente concordar ou discordar. Volto ao escrito no início: "o tema é deveras particular".

É comum ouvirmos que alguém sofre por amor, ou que alguém se fechou pro amor, ou que o amor faz as pessoas idiotas... Poetas e escritores de renome se atreveram também, com êxito em falar de tais coisas, como um que diz: "Não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo." ou o próprio "O amor faz as pessoas idiotas.".

Bem, podemos comentar sobre essas coisas antes de vocês começarem a ler sobre a minha concepção.
Quando dito que o amor faz das pessoas idiotas, logo pensamos que isso é ruim, não é mesmo? ou que o autor foi radical demais...
Observemos a partir da seguinte ótica: quando você se apaixonou... como você se comportou? Sim, paixão é comportamento também.
Admitamos que você se tornou mais simples, ou mais feliz, ou mais disposto, certo? Você queria a todo custo aproveitar o máximo daquele sentimento bom que o tomava o tempo todo. (kkk), sim, posso dizer que o pensamento na pessoa é quase que integral em questão do tempo.
Quando você vivia, ou seja, quando você pensava naquele alguém todo especial que despertava coisas inesperadas e involuntárias, como o sorriso frouxo, a pele frígida, o arrepio, o calor... você queria a todo custo transportar tudo aquilo á alguém ou de alguma forma. Nesse momento a passagem do autor da frase em cheque começa a ter o seu sentido.
Você começa a não medir esforços, consequências, para expressar-se. Nesse momento, você perde a vergonha e seu libido fala mais alto, você precisa se expressar. Por pra fora todo o contentamento incabível num corpo ou numa mente. Você age, e você se porta simples, o que pra muitas pessoas parece idiota. Consegui extrair mais disso sob a ótica do autor de "O Amor faz as pessoas idiotas."
Tudo começa a ser normal ou pouco para que você demonstre a vontade, o desejo, o tesão por alguém, e mesmo que não sexualmente, mas você sente tesão pela pessoa... Ver, Tocar, um abraço então.. Te faz satisfazer-se e tudo poderia acabar ali. Melhor lugar do mundo, como diria o compositor. O Abraço.
Essas atitudes que parecem pouco, não saciam, refletem ridículo, ou idiota. Mas há quem capte como sintomas de paixão.

Outra frase como "Não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo." por outro autor, leva-nos mais uma vez á questão do comportamento.
Falamos de paixão e amor como sinônimos até então, mas sabemos a diferença muitas das vezes. Pra quem ainda não, eu posso dizer que paixão são os primeiros sintomas, os primeiros passos, o néctar pra despertar o amor, que existe desde o início da paixão, mas que costuma estar adormecido ou não conhecido até que vivida aquela paixão toda.Talvez o amor só se revela quando a paixão acaba. É, bem assim.
Sobre a frase ainda, é uma afirmação negativa bastante polêmica, porém cabe a nós nos comprometermos mais um pouco com o que o autor quis dizer, muito antes de pensarmos sobre nossa ótica. É aquela questão de veja o que o outro disse, e não a sua visão, não o que está em você, enfim. Mas agora sim, sobre a frase, a resposta é direta para mim, e bastante simples. Se alterarmos a afirmação para uma oração um tanto pessoal, logo teremos "AS PESSOAS que amam não são felizes."
Observem que agora tiramos a carga de responsabilidade sobre a infelicidade do sentimento e transportamo-na para os portadores do sentimento. Quem manuseia, e molda o sentimento a todo momento e da sua maneira.
Não deve estar tão difícil de chegarem á minha conclusão sobre tudo isso agora. Podemos perceber que a culpa da infelicidade não é do amor, mas das pessoas que não sabem manuseá-lo.

Eu costumo dizer que o amor é autosuficiente e independente. Ele não te pede para se instalar, e não te pede para formá-lo. Mas ele EXIGE que o cultive, sim. Amor é algo que acaba, substituído por falta de comprometimento, falta de tanta coisa. Ele perde espaço para a não entrega, a não vivência, ele se sente mal recebido, digamos assim, e logo parte. Ele adormece ali e talvez nunca mais volte á vida. Nesse momento começamos a entender outros questionamentos do início da matéria quando dito que algumas pessoas se fecham para o amor, e quando dito que pessoas sofrem pelo amor. A resposta agora é que não, o amor não priva ninguém, e não, o amor não sujeita alguém ao sofrimento. Antes o próprio ser não sabendo lidar com o amor, não sabendo adubar, regar, cultivar... o perde. E talvez a culpa ainda seja do outro, mas antes de culpar esse outro ser da relação, precisamos OBRIGATORIAMENTE nos perguntar se fizemos o que deveríamos.

Agora confundimos o amor com a relação afetiva.
E por experiência própria, digo que as relações afetivas ou com base no amor se vingam pelo comprometimento. Pela Decisão.
Mais uma vez amor é sinônimo de comportamento.

Vamos adiantar agora e dizer um pouco do amor como espécie de sentimento, sem metáforas.
O amor pra mim, dentre tantos outros produtos, se compõe, talvez nessa ordem: sensação e decisão.
Ou seja, sentimos, experimentamos, escolhemos, decidimos. Talvez essa seja a ordem.

A questão que fica então, é se você depois de ter tido o privilégio de experimentar, de sentir do melhor presente possível, e que para você cristão é um dos mandamentos, se não o mais importante, a necessidade posta de amarmos alguém, consegue se comprometer, depois de escolher SIM, a cuidar desse AMOR. Agora é com você. O amor, suficiente que é te deu a chance, acolhe?

Conversávamos eu e uma grande amiga outro dia, linda (AMO, rsrs), sobre o amar alguém, e falávamos num sentido latus, quando que para podermos amar alguém precisamos estar muito adiantados dessa questão mesquinha do cotidiano e da necessidade social. Precisamos estar evoluídos, precisamos saber que o sentimento chamado amor é completo, mas vivido por pessoas. Precisamos saber, portanto, que por serem pessoas, elas mudam, o sentimento não muda, mas elas sim. E quando você consegue admitir e isso não é motivo para que o amor seja deixado de lado, que o outro pode e vai mudar, e que você pode e vai mudar, tendo a escolha firme de amarem-se, isso acontece.

Amor portanto dá trabalho, é servir, e deixando tema pra outra matéria então, servir é bom. Muito diferente do pré-conceito que temos de servir. Servir e ceder-se ao outro sem necessidade de recompensa. Quando amamos temos prazer de servir e isso ao contrário do que se pode pensar, gera o maior prazer possível.

O motivo de eu ter escrito sobre isso, foi por tudo que experimentei do amor, das escolhas que fiz, e da emoção que senti quando assisti o vídeo do link abaixo.

Vale a pena!






Por: Ronalth Santiago

sábado, 19 de dezembro de 2015

Whatsapp - Fora do ar. Benefícios e malefícios.

Temos vivido o auge até então da era digital. Um processo de digitalização de tudo quanto há, seja no meio pessoal, profissional, tecnológico.. e como quase tudo nessa vida, não seria diferente sobre existir os prós e os contras com relação a essa modernidade digital toda onde os aplicativos de relacionamento se incluem significativamente.


Essa semana tivemos uma rápida demonstração dos pontos negativos, em certos casos, quando por decisão judicial uma das ferramentas sociais mais utilizadas, o Whatsapp, teria sido impedido de funcionar por 48 horas, começando a valer a partir das 0h da última quinta-feira de dezembro (17).

A decisão judicial ocorreu no dia 16 de dezembro tendo como motivo um caso de investigação criminal que aconteceria também por meio do aplicativo, porém negligenciado pela empresa. A decisão portanto serviria como forma de represália.


A decisão para o bloqueio ap uso do aplicativo foi dada pela justiça de São Paulo e teria divido opiniões, motivo pelo qual foi discutido imediatamente sobre essa decisão e decidido pela justiça novamente que os benefícios que o uso do Whatsapp teria são muito mais relevantes que os malefícios. Portanto teria sido decidido a volta da funcionalidade normal do aplicativo no próprio dia 17 de dezembro, última quinta-feira, no início da tarde.


A decisão judicial determinava que as operadoras de celulares bloqueassem o acesso ao aplicativo de todos os usuários do país, impedindo assim uma circulação de informações, talvez um tanto informais, porém relevantes com base no fluxo de informações que ocorre na atualidade. Alguns representantes das operadoras de celulares, opinando sobre a decisão do bloqueio do uso do aplicativo, constaram motivos favoráveis tais como que o aplicativo estaria bruscamente substituindo os serviços de telefonia fornecido pelas operadoras, desde mensagens de texto até ligações feitas dentro do aplicativo, haja vista que todo o uso dessas ferramentas do aplicativo não requerem créditos das operadoras como requisito para a sua funcionalidade, porém, apenas uma conexão á internet. Seja por meio de Wi-fi ou pacotes de internet móvel concedido pelas próprias operadoras de celulares que têm se esforçado e se adaptado ás novas demandas dos seus usuários por conta da já citada era digital. Porém outras operadoras entraram com recurso imediatamente, alegando que afetaria instantaneamente nos serviços prestados como os pacotes de internet móvel dito, que foi o caso da Operadora Oi, por exemplo. Esse recurso teria sido requerido ainda na própria quarta-feira (16), e teria a expectativa de uma decisão favorável até ás 22 horas da última quarta-feira.

A notícia repercutiu instantaneamente entre os usuários e acompanhadores do uso do aplicativo, tendo dessa vez as duas decisões dividias sobre as opiniões dos expectadores.


O uso vasto do aplicativo por diversos motivos é inquestionável, tanto é que no primeiro momento do bloqueio ao uso do Whatsapp, outro aplicativo sinônimo com relação ás ferramentas fornecidas pelo zap-zap, assim chamado por parte de seus usuários, teria ganhado cerca de 1,5 milhão de novos usuários. Nesse sentido percebemos que não da pra negar o uso á essa parcela de usuários que provavelmente, em sua boa parte utiliza o app por motivos de trabalho.


Sobre as posições das operadoras, algumas se mantiveram inertes sobre as decisões, provavelmente por conta dos motivos já citadas. A crítica feita portanto, está fundada sobre a inquietação de operadoras de celulares quanto á perca de mercado sobre recargas de créditos das operadoras, por exemplo, devido as ferramentas que aplicativos desse tipo proporcionam aos seus usuários que dispensam tais créditos. A maioria das operadoras já estudam e tentam acompanhar ás novas demandas dos usuários se adequando aos serviços solicitados, e cá entre nós, é o curso normal do mercado. A concorrência não da moleza e ainda requer sim a todo momento adaptações de mercado para continuarem vivas.


Não fica aqui na matéria, nenhum apoio ou silêncio sobre o negligenciamento da empresa do Whatsapp ao negar informações que contribuíssem com as investigações, porém esse é um assunto criterioso e que a justiça discute.


Por outro lado, se encontram as inovações tecnológicas que a todo momento contribuem significativamente com todos os aspectos, inclusive em investigações, no judiciário, na expansão da informação...


O impedimento do aplicativo funcionar é com certeza repudiado por uma parcela majoritária de seus usuários, com base nos benefícios proporcionados.
E como dito. O Avanço tecnológico está aí, a era digital está aí, o mercado continua crescendo e cada vez mais competitivo tanto quanto ás exigências desse mercado, ao passo que a regressão aos meios tecnológicos literalmente não seria um avanço.



Por: Ronalth Santiago